Seu logotipo foi criado em em 1991, concomitante ao reconhecimento da RBMA pela UNESCO, a partir de uma foto de Steve Nash, pesquisador norte-americano, representando o Muriqui (Brachyteles arachnoides)*.
Em 2010 durante a 21ª Reunião do Bureau do CN-RBMA, sofre uma reformulação, com o intuito de firmar a sigla RBMA e adotar a cor azul como base para seus materiais, lembrando que a área marinha passou a integrar o território brasileiro e a área da RBMA. Após algum tempo os objetivos foram alcançados, e, na comemoração dos 27 anos da RBMA em 2017, após votações, o logotipo voltou a sua forma original. Foi feita somente uma reformulação tipográfica do desenho original de 91, deixando o texto mais visível, de fácil leitura, e aplicável sobre qualquer fundo.
A Marca “Reserva da Biosfera da Mata Atlântica – RBMA” está atrelada à princípios básicos aprovados por seu Conselho Nacional. São eles:
. Articulação Intersetorial / Cooperação / Parcerias .
. Diálogo / Busca de Consenso .
. Interdisciplinaridade .
. Visão Nacional na escala do Bioma .
. Representatividade das regiões abrangidas pela RBMA (NE,SE,S) .
. Participação e Descentralização na Gestão da RBMA .
. Estímulo / Incentivo às iniciativas em prol da Mata Atlântica .
. Atitude construtiva e propositiva .
. Continuidade nas Ações e Programas .
. Avaliação Permanente / Monitoramento .
. Não superposição de competências institucionais .
. Transparência e ética .
. Divulgação dos conceitos e das ações que embasam a RBMA .
. Respeito e valorização da pluralidade cultural .
Muriqui, o maior macaco das Américas, é nativo e exclusivo (endêmico) da Mata Atlântica brasileira. Animal amável, herbívoro, vive em bandos de 7 a 20 indivíduos, e pode chegar a 1.5 metro de comprimento, incluindo a cauda. No grupo, a hierarquia é regida pelo afeto. Ou seja, o centro do grupo não são os mais fortes, mas os mais queridos, que se destacam porque são os que mais ganham abraços dos companheiros.
No entanto, existem duas espécies do Gênero Brachyteles. O Brachyteles arachnoides, ou Muriqui do Sul, tem sua ocorrência na região compreendida nos remanescentes de Mata Atlântica de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, e recentemente, 2003, foi observado no norte do Paraná. Esta espécie é também conhecida como mono-carvoeiro, devido à cor escura de sua cara.
A outra espécie é o B. hypoxanthus, ou Muriqui do Norte, que ocorre exclusivamente nas matas de Minas Gerais e Espírito Santo e Rio de Janeiro. A característica diferencial é que o Muriqui do Norte possui a face e a genitália manchadas de rosa e branco.
Atualmente, o B. arachinoides está incluído na lista de espécies ameaçadas de extinção do Brasil (MMA) e dados atualizados do Programa Muriqui sugerem que a população atual esteja reduzida a menos de 800 exemplares. Sua população original chegou a ser estimada em 400 mil indivíduos.*